O tom da bossa (pós-show;pré-dia;pós-sono).

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levem sua cultura oral, seus livros de pierce e a rapadura!

o ogodô invoca as deidades, enquanto o tropicalista lenta luta oferece a sua verdade tropical. passemos ao jingle do disco, pra nos safarmos destes calemburgos sobre o equador.

é tom zé transando a bossa na cabeça do século. angélica, augusta e consolação como antítese ao rio- via vidas paralelas de plutarco- me fez chorar como sempre faz, mas ninguém se deu conta.

anelis assumpção faz as vezes de byrne e honra as calças do pai; o grande itamar da turma do arrigo. vinicius surge machista, já que todo sempre é por semana. caetano surge arrependido, agora que a verdadeira vida já não está mais ausente. bola de fogo vira bola de neve e faz tombar o décimo sexto bento. getúlio caudilhista é devidamente caçoado.

o artista se organiza pra poder desorganizar. o violão desmonta e se monta; é todo abusado levando a voz ao jogo sincopado. de vez em quando todos os olhos se voltam pra lá, pro tico-tico no fubaco no fubico fubá, tico-tico no fubaco ensaiando o vocal. a sapiência nunca se tornará ufanismo; mesmo a nossa capital deixando de ser bogotá ou buenos aires. o roquenrol sempre será bim-bom enquanto se pautar na cintura de adauto novaes.

venha de síncope, meu bem, pois a felicidade vai desabar sobre os homens.