segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Alegriazinha em Porto Alegre.

Impressões sobre o show do dia 27 de janeiro.

Segue link do texto publicado no site da revista Rolling Stone:


http://www.rollingstone.com.br/secoes/novas/noticias/4442/


E o texto original:



A gritaria que antecedeu a entrada dos músicos causou largo sorriso em Amarante e Fabrizio assim que pisaram no palco. Foi possível ler nos lábios do primeiro brasileiro; se dirigindo ao nova iorquino/brasileiro; eu não te disse?.
Após o coro do público na primeira música, "Play the part", Amarante explica emocionado- Eu disse que se pudesse escolher uma cidade brasileira pra começar a turnê, seria Porto Alegre.
No que Fabrizio emenda, com um português meio "recém reaprendido"- Foi a única vez na vida dele que ele estava certo.
As declarações de amor continuam conforme a noite prossegue e no final de "Next Time Around" Amarante, claramente emocionado, explica que esse show é como uma volta pra casa- Peguei minha malinha, fui pra casa do Fabrizio e começamos a trabalhar as músicas. Depois de um ano e meio, finalmente volto pra casa- os olhos que já estavam cheios de lágrima, choram.
Fabrizio, meio sob o efeito do álcool, emenda com seu engraçado português- Já tocamos em muitos lugares deste mundo, mas só aqui nos sentimos em casa de verdade. Falo isso do fundo do coração- a presença de uma palheta em sua testa, como um terceiro olho, deixa a afirmação não muito crível.
O show continua com "How to hang a Wahrol" e "No one's better sake". Logo em seguida, Binki Shapiro faz sua primeira participação cantando "Unattainable"- bem surpresa com a resposta do público. Ela ainda cantaria Don't watch me dancing" e "Walking back to happinness"; esta última uma versão cover da canção de Helen Shapiro. Em meio ao repertório ainda houve espaço para uma nova canção, chamada apenas de "New Song" e um cover dos Kinks- "This time tomorrow"- no bis onde Amarante; desta vez sem a banda; tocou também "Evaporar".

Um belo show e uma banda competente e integrada. Digna de lembrança ainda a presença do baixista que parecia uma versão teen do Frank Zappa e da presença sóbria de Noah Geogerson, o parceiro do Devendra Banhart que produz e toca guitarra na banda. Noah entrou sério, com os cabelos presos, se mexeu só o necessário e foi o único da banda a sair do palco sem soar.




3 comentários:

Anônimo disse...

me diz uma coisa, a rolling stone passa por cima justamente da parte crítica... sempre?

Unknown disse...

luêconfusiondifusion, quando você conseguir estruturar um argumento e puder indagar com exemplos, por favor retome a pergunta. daí sim, te direi uma coisa ou duas.

Anônimo disse...

sócorro! isso é perseguição!