Ridentes os mortos que trafegam entre nós,
sempiterno o seu lânguido esgar.
Alegre seu garboso traje mortuário; vívido.
Cinéreo meu traje monástico; pálido.
promulgados seus disparates de morta vida.
Relutantes meus esforços; constrastantes,
Caçando em vida morta, alguma acolhida.
Cultuando o instantâneo, preterindo o antanho.
Engendro segundo passo, busco trilha luzidia,
perquiro virtude; não a acho.
grasnando sua ideologia, aquiescem.
Buscando aceitação, me aquieto;
almejando alforria me calo.
Um comentário:
Ahh...a poesia do Augusto dos Anjos... hahahah
Belo poema, Thiago!
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