quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Estóico.

Fruindo o possível,
flano pelas ruas;
sorvo o tangível.

Do riso alheio,
já não preciso;
em mim creio.

Remorso não cultivo,
brilha meu cerne;
sobriedade do crivo.

Abandono a estética,
torno-me estóico;
sanidade cética.

Um comentário:

IACObus disse...

Ser estóico, ser você mesmo, saber ser você mesmo, é certamente a melhor coisa do mundo, como já dizia nosso camarada Montaigne Python. Sempre feliz de ler sua poesias porque Nobody expects the Spanish Inquisition! Our chief weapon is surprise...surprise and fear...fear and surprise.... Our two weapons are fear and surprise...and ruthless efficiency.... Our *three* weapons are fear, surprise, and ruthless efficiency...and an almost fanatical devotion to the Pope.... Our *four*...no... *Amongst* our weapons.... Amongst our weaponry...are such elements as fear, surprise.... I'll come in again. Bem, resumindo, sempre feliz de ler suas poesias! Saludos da peninsula!